Visita Episcopal à Paróquia Anglicana da Ressurreição
- dasp.comunicacao

- 29 de set.
- 3 min de leitura

No domingo, 28 de setembro de 2025, a Paróquia Anglicana da Ressurreição, no bairro da Saúde, em São Paulo, recebeu com grande alegria a visita do bispo diocesano, Revmo. Francisco Cézar. A celebração foi concelebrada pelo pároco, Rev. Alex Melo, e reuniu muitas pessoas: famílias, jovens, crianças e pessoas convidadas que vieram partilhar a fé e adorar a Deus.
A Celebração da Santa Eucaristia, presidida pelo bispo Cézar, foi vivida com profunda espiritualidade. A comunidade renovou sua missão de ser sinal do amor de Deus no mundo. Em sua homilia, o bispo destacou a urgência da evangelização em nossos tempos, lembrando que o agir cristão deve sempre se expressar em compaixão e solidariedade, nunca em indiferença.

A mensagem, fundamentada no Evangelho de Lucas 16,19-31, convidou a comunidade a reconhecer os “Lázaros” que estão às nossas portas e a atravessar os abismos da exclusão com gestos concretos de justiça, solidariedade e misericórdia. O bispo também recordou as palavras de Elie Wiesel — escritor romeno de origem judaica, sobrevivente dos campos de concentração e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1986 — que nos alertou: “O oposto do amor não é o ódio, é a indiferença.”
Em sua homilia, o bispo Cézar, ainda destacou que: “A indiferença é aquilo que mata a compaixão e apaga em nós a capacidade de reconhecer o outro como irmão ou irmã. Aqui em São Paulo, quantos “Lázaros” cruzamos todos os dias? Pessoas em situação de rua, famílias nas filas da assistência social, idosos esquecidos, crianças invisíveis. O pecado não é apenas “não ajudar” — é não ver, não se importar, normalizar o abismo.”
Após a celebração da Santa Eucaristia, a comunidade viveu um alegre momento de confraternização, partilhando um delicioso almoço. Membros da paróquia e pessoas convidadas se reuniram em torno da mesa, fortalecendo laços de amizade e comunhão. Durante o almoço, foi apresentado oficialmente o site da Paróquia da Ressurreição, ainda em fase experimental, que representa um passo importante para ampliar a comunicação e a presença missionária da comunidade também no ambiente digital.
Breve História da Paróquia
A Paróquia Anglicana da Ressurreição foi fundada em 1970 por famílias anglicanas da comunidade nipo-brasileira, inicialmente ligada à Paróquia de São João. As primeiras celebrações aconteciam no bairro da Liberdade, na escola “Jardim Episcopal”. A partir dos anos 1990, a comunidade adquiriu e estabeleceu sua sede própria na Rua Potenji, 247, no bairro da Saúde.
Ao longo dos anos, a Paróquia da Ressurreição se consolidou como lugar de oração, amizade, serviço e encontro com Deus. Aqui, todas as pessoas são bem-vindas: famílias, jovens, crianças, idosos, pessoas de diferentes origens e histórias. Atualmente, sob o pastoreio do Rev. Alex Melo, a paróquia vive um processo de revitalização e integração no bairro da Saúde e arredores. O grupo de louvor, que une músicas contemporâneas e hinos tradicionais, tem enriquecido a espiritualidade e a vida litúrgica da comunitária.
Uma comunidade que olha com profunda gratidão para o passado e com esperança para o futuro
A visita episcopal foi também um momento de render graças pela memória das pessoas pioneiras da Comunidade Anglicana nipo-brasileira. Ao mesmo tempo, foi um chamado para que a Paróquia da Ressurreição siga sendo uma comunidade missionária, lugar de acolhida e esperança, fiel ao Evangelho e plenamente integrada à Diocese Anglicana de São Paulo, à Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e à Comunhão Anglicana.
Acompanhe a vida da paróquia nas redes sociais
“Ó Deus, Espírito Santo, Santificador das pessoas fiéis, visita, te rogamos, nossa congregação com teu amor e favor; ilumina nossos entendimentos mais e mais com a luz de teu eterno Evangelho; implanta em nossos corações o amor à verdade; nutre-nos com toda a bondade; aumenta em nós a verdadeira fé; e nela nos guarda por tua misericórdia, ó bendito Espírito, que, com o Pai e o Filho, juntos adoramos e glorificamos como um só Deus, por séculos sem fim. Amém.“ (LOC/IEAB pág. 88)


































Comentários